quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Os Homens te chamariam DEUSA



O Confessor, Padre Agostinho, escreve que o Padre Pio teve "visões celestes", aparições de Nossa Senhora" desde os tempos da sua infância, quando contava apenas 5 anos. A vocação ao estado religioso deste "filho de Nossa Senhora do Livramento" é um drama divino e humano, no qual Nossa Senhora é personagem de primeiro plano. Narra o padre, escrevendo sobre sua vocação. Na última noite que passou com os seus, vê "Jesus e sua Mãe, que em toda a sua Majestade estiveram a encorajá-lo e a assegurar-lhe a sua predileção". Quem pode medir o afeto desta Mãe Celeste para com o filho? Fala-nos Dela numa carta ao seu confessor: "Pobre Mãezinha, quanto bem me quer. Verifiquei-o ao despontar deste mês de maio. Com quanto cuidado me acomponhou ao altar esta manhã. Pareceu-me que Ela não tivesse outra coisa a pensar, senão só em mim, em encher-me o coração todo de santos afetos. Um fogo misterioso senti na parte do meu coração, que não pude compreender. Sentia necessidade de aplicar-lhe gelo, para apagar aquele fogo que me ia consumindo. Quereria ter uma voz tão forte que convidasse os pecadores de todo o mundo a amarem Nossa Senhora". O Padre Agostinho, seu confessor, muitas vezes vigiava e tomava notas sobre o seu filho espiritual, de modo que assim nos chegou seu relatorio sobre os êxtases do Padre Pio, aos quais ele assistiu em Vinafro. São páginas de melodias divinas. Surpreendente a confiança, a desenvoltura nas comunicações com Nossa Senhora. Foi mesmo num destes êxtases, que o Padre, arrebatou pela sua "belísssima beleza", a fita "toda deificada" e exclama: "Ah, Mãe bela, és bela, se não tivéssemos fé,os homens te chamariam Deusa...Os vossos olhos são mais esplendorosos do que o sol...és bela, disso me glorio, amo-te". As suas cartas ao confessor contêm passagens sobre Nossa Senhora que, se as uníssimos, fariam um tecido de um mosaico artisticamente divino. Mas isto não basta, ele nos deixou uma meditação, que é toda ela uma contemplação sobre a Imaculada, que é necessário ler. Define-a: "Insuperável obra prima...obra criadora...obra mais perfeita saída das mãos do Criador... por Ela a humanidade teve graça; depois de Deus, por graça é Ela a mais perfeita". O fato mais maravilhoso da vida deste devoto de Maria é, sem dúvida, a sua estigmatização, que brotou naquele longínqüo 20 de setembro de 1918, enquanto estava na presença de uma única testemunha, a Nossa Senhora da Igrejinhade Santa Maria das Graças.

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