quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A HIPERTERMIA



Durante longo tempo, diversos médicos e hospitais verificaram no Padre Pio temperaturas que subiam até aos 48º. O Padre Pio, na sua história, tem um capítulo muito interessante, com cem dias de vida militar. Durante a guerra de 1915-1918, havia sido mobilizado e destinado a fazer parte do pessoal de saúde, numa seção do hospital principal de Trindade, em Nápoles. Mas devido às suas condições, bem depressa o passaram para a categoria dos doentes recuperados. Feitas sobre ele averiguações clínicas, medindo-lhe a temperatura, todas as vezes que lhe aplicavam o termômetro, a coluna do mercúrio subia com tal rapidez e violência, que fazia romper o tubo de cristal com o mercúrio. Quando foi licenciado, no convento, em numerosas ocasiões, observaram-lhe a temperatura, com o termômetro dos banhos, que marcava 48º e 48,5º. Também referem ainda os relatórios médicos: as conclusões mais recentes, a indagação mais profunda das temperaturas humanas, definem como agônicas ou pré-agônicas as temperaturas, quando sobem a 42º, as vezes a 43º e 44º, como expressão de catástrofe mortal. Nisto concordam todos os autores que se dedicam a este campo de estudo. No Padre Pio, as hipertermias naqueles cumes, repetiram-se em numerosas circunstâncias, verificadas, controladas, documentadas, e não só deram lugar à catástrofe, mas também não geraram, no seu organismo, nenhum fato secundário e, logo em seguida o viram regressar, sereno e tranquilo, à sua vida de oração e de apostolado.

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