quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Padre Pio. Vai ver o Padre Pio??!!


Então o pai agarrou o bebê com as grossas mãos de operário, abraçou-o e disse marcando bem cada palavra:
"Sem o Padre Pio, o nosso Giovannino não teria nascido! Vamos agradecer-lhe tamanha graça".
Gino era descarregador do cais de Nápoles, e inscrito no partido comunista.
Antes do casamento, Francesca sofrera um acidente de bicicleta.
A primeira gravidez não admitiram apelação. Para salvar a mãe era necessário sacrificar a criança. Desesperada, Francesca escreveu uma carta ao padre capucho, estigmatizado, carta esta, que não obteve resposta.
Na véspera da cirurgia estava só, na cama, banhada em lágrimas. Apesar de ser proibida de ir à Igreja pelo marido, nesse dia, de súbito, viu um monge vestido de castanho, de pé, junto ao seu leito. Não sabia como entrara, pois seu marido era inimigo dos padres.
O monge sorriu, depois levantou o dedo num gesto ameaçador: "Não farás semelhante loucura! A criança virá ao mundo, será um rapaz, e colocarás o nome de Gioovanni".
Desapareceu imediatamente deixando a esperança no coração desta mulher. Toda a sua família ficou furiosa, mas o médico disse que sem o seu consentimento, não poderia fazer a operação. Confiava em que Padre Pio havia de chamar sobre ela a graça. Quis ver de novo a fotografia. Era ele.
Tudo correu da melhor forma possivel. Eis o Giovannino sudável e feliz.
Desde então, não perdem uma missa aos domingos, foram visitar o templo de Nossa Senhora da Pompéia e principalmente mostrar o pequeno ao Frei Capuchino.
O Padre Pio não é um padre como os outros! Por amor dele o pai perdou a todos os demais padres! Além de acreditar que Deus existe e faz milagres!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Devo-lhe a felicidade da minha vida!!!!


Quando, em novembro de 1928 fui procurar pela primeira vez o Padre Pio, não possuia a fé. Descendente de uma familia protestante, violentamente anti-romana, fizeram-me católico por razões de conveniência social. Os dogmas deixavam-me indiferente; delirava, porém, com as ciências ocultas. Um amigo iniciara-me no espiritismo. Pareceram-me pouco concluentes as mensagens de além-túmulo. Lancei-me então na magia, depois na teosofia e passei o meu tempo lendo só livros sobre este assunto. Tinha a biblioteca cheia, a transbordar! Para não desagradar a minha esposa, de tempos a tempos aproximava-me dos sacramentos, mas sem convicção.
Um belo dia, ouvi falar de um capuchinho estigmatizado, que operava milagres, segundo contavam. Cheio de curiosidade, pensando todavia também em minha mulher, gravemente enferma e em vésperas de uma cirurgia que a privaria para sempre do sonho da maternidade, decidi tentar a sorte, e dirigi-me a San Giovanni Rotondo. É inutil revelar-lhe a minha desconfiança, tanto mais tratando-se de fatos, acontecidos no seio da Igraja Católica, recepatáculo de supertições, segundo minha opinião.
Fiquei frio no primeiro contato com Padre Pio. Dirigiu-me algumas palavras, que me pareceram muito secas. Esperava acolhimento mais afetuoso depois de tão longa e penosa viagem. Enfim, decidi confessar-me, mesmo a contra gosto.
Mal me ajoelhei, logo o Padre Pio me declarou que nas minhas confissões precedentes ocultara pecados graves, e perguntou-me se eu ali estava de boa fé. respondi-lhe considerar eu a confissão uma boa instituição social, mas não acreditar no carater sobrenatural do sacramento. O Padre Pio calou-se um instante. Depois, com expressão de dor indivizível, exclamou: "Isso é heresia. Todas as suas confissões tem sido sacrílegas. É necessário que faça uma confissão geral. Faça um bom exemplo de consciência, lembre-se de quando se confessou bem pela última vez. Jesus tem sido mais misericordioso consigo do que com Judas" Olhou-me com a r sereno e disse em voz alta: "Jesus e Maria sejam louvados!". E foi para a Igreja confessar as mulheres.
Fiquei na sacristia, sinceramente impressionado. Não me saíam dos ouvidos as palavras do padre: Lembre-se de quando se confessou bem, pela última vez... . É certo que, ao tornar-me católico, fui batizado "sob condição", e o batismo apagou todos os pecados da minha vida passada; é certo ter eu feito pouco depois uma boa confissão; para minha tranquilidade, decidi confessar-me de todos os meus pecados, desde a inha infância.
Tinha a cabeça em água, quando o Padre Pio entrou na sacristia: "Vamos lá, quando é que se confessou bem pela ultima vez?"
Comecei a balbuciar alguma coisa, mas cortou-me a palavra: "Confessou-se bem de regresso da sua viagem de núpcias. Deixemos o resto e comecemos a partir deste momento".
Estava pasmado. Mas o Padre Pio não me deixou tempo para refletir. Em voz alta, sob forma de perguntas precisas, começou a enumerar todos os meus pecados, acumulados há tantos anos. Chegou a dizer-me o número exato das missas a que faltara! Depois de recapitular todos os pecados mortais, o Padre fez-me não esquecer a extrema gravidade dessas faltas: "O sr. cantava louvores de Satanás, enquanto Jesus se esforçava por salvá-lo, no seu amor infinitamente carinhoso".
Depois da absolvição, senti-me tão feliz e leve que até parecia ter asas. Ao entrar na aldeia com os outros peregrinos, comportei-me como criança doida de alegria. Humanamente falando, não há explicação para o que me aconteceu. Padre Pio via-me pela primeira vez. Durante a confissão lembrou-me certos fatos, por mim totalmente esquecidos. Estava ciente dos mais pequenos pormenores e punha-os bem em relevo, quando exigia a matéria da confissão. Nem sequer poderia alegar-se a transmissão do pensamento, pois decidira confessar-me de toda a vida passada, desde a infância.
Naturlamente, depois da confissão, o primeiro cuidado foi trazer minha esposa doente para o Padre Pio.
Voltamos para Bolonha cheios de alegria e de esperança. Efetivamente, desde aquele momento as hemorragias e todos os sintomas da doença tinham desaparecido sem deixar o menor vestigio. Quando, dois anos depois, procuramos novamente o Padrte Pio, este anunciou-nos que receberíamos um filho. Na verdade, um ano depois, tinhamos um bebê cujo nascimento foi tranquilo em relação dos terriveis prognósticos dos médicos. Estavamos loucos de felicidade!
Sr. Abresch


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Padre Pio dizia que quem a rezasse com devoção conseguiria todas as graças necessárias...
Novena a Nossa Senhora do Rosário de Pompéia (Para Implorar Graças nos Casos Mais Desesperados) Rezar a novena 3 vezes (9 dias)então... durante 27 dias - após rezar a novena reza-se o rosário inteiro.
Ó Santa Catarina de Sena, nossa protetora e mestra, vós que assistis do Céu aos vossos devotos quando rezam o Rosário de Maria, assisti-nos neste momento, e dignai-vos rezar juntamente conosco esta novena à Rainha do Rosário, que estabeleceu o trono de suas graças no Vale de Pompéia, a fim de que, por vossa intercessão nos obtenhamos a graça que tanto desejamos. Amém. Ó Deus, vinde em nosso auxílio. Senhor, apressai-vos em nos socorrer. Glória ao Pai. Ó Virgem Imaculada e Rainha do Santo Rosário, vós nestes tempos de fé extinta e Impiedade Triunfante, quiseste estabelecer a vossa sede de Rainha e Mãe sobre a antiga Pompéia, morada dos mortos pagãos. E desse lugar onde eram adorados os ídolos e os demônios, vós hoje Mãe da Divina Graça espalhais, por toda a parte, os tesouros das celestes misericórdias. Volvei, também sobre nos, ó Maria, desse trono em que reinais piedosamente, os vossos olhos misericordiosos, e tende compaixão de nós, que tanto necessitamos de vosso socorro. Mostrai-vos também a nós, como a tantos outros vos tende mostrado, verdadeira Mãe de Misericórdia, enquanto nós, de todo o coração vos saudamos e vos invocamos, ó soberana Rainha do Sacratíssimo Rosário. Amém. Salve Rainha... Prostrado aos pés de vosso trono, ó grande e gloriosa Senhora, nossa alma vos venera e em meio dos gemidos e das angustias que pesam intensamente sobre elas. Nestes temores e agitações em que nos encontramos, levantamos cheios de confiança os olhos para vós, que vos dignastes eleger, para a vossa morada, as terras dos pobres e abandonados camponeses. E ali, em face da cidade e do anfiteatro dos prazeres mundanos onde reinam o silencio e a ruína, tu como Raínha das Vitórias, levantastes a vossa voz poderosa para chamar de todos os pontos da Itália e do mundo católico, os vossos devotos e filhos para construirem um Templo. Ó Senhora, tende compaixão desta nossa alma que jaz na miséria; tende piedade de nós que estamos cheios de misérias e humilhações. Vós que sois o extermínio dos demônios, defendei-nos destes inimigos que nos assaltam; Vós que sois o socorro dos cristãos, tirai-nos destas tribulações em que miseralvelmente estamos mergulhados. Vós que sois a nossa vida, triunfai da morte que ameaça nossa alma nestes perigos a que estamos expostos: restitui-nos a paz, a tranquilidade, o amor e a saúde. Amém. Salve Rainha... Ah! Sabendo que são numerosos aqueles que tem sido por vós beneficiados, unicamente porque recorreram a vós com Fé, sintamos novo desejo e coragem de vos invocar em nosso socorro. Vós já prometestes outrora, a São Domingos que quem quisesse graças, com o vosso Rosário as obteria e nos, com o rosário na mão, vos chamamos, o Mãe, ao cumprimento das vossas maternais promessas. Ainda agora, em nossos dias, operais contínuos prodígios, a fim de induzir os vossos filhos para vos honrarem ao Templo de Pompéia...quereis pois, enxugar as nossas lágrimas, suavizar os nossos trabalhos! E nós, com o coração nos lábios, com viva fé, vos chamamos e vos invocamos: “Nossa Mãe!”...Nossa Querida Mãe...Nossa Mãe tão Bela!...Nossa Mãe Dulcíssima, ajudai-nos...Mãe e Rainha do Sacratíssimo Rosário de Pompéia, não tardais mais em nos estender vossa mão poderosa para nos salvar, pois a demora, como vedes, nos levaria a ruína! Amém. Salve Rainha... E a quem mais recorreremos nós, senão a vós, que sois O Alívio dos Aflitos, O Conforto dos Abandonados, A Consolação dos Infelizes? Oh! Nos confessamos, a nossa alma é miserável, está sobrecarregada de enormes pecados, merece arder no inferno, indignas de receber graças ... Mas, não sois vós a Esperança Dos Desesperados, a grande Medianeira entre o Homem e Deus, a Nossa Poderosa advogada junto ao Trono do Altíssimo, o Refúgio dos Pecadores! Ó, basta que digais uma palavra, a nosso favor, ao Vosso Filho e Ele vos ouvirá. Pedi-lhe, pois, ó Mãe, esta graça de que temos tanta necessidade.( Expõe-se a graça que se deseja) Somente vós podereis obtê-la para nós. Vós, que sois a nossa única esperança, a nossa consolação, a nossa doçura, e toda a nossa vida. Assim esperamos! Amém. Salve Rainha Ó Virgem e Rainha do Sacratíssimo Rosário, vós que sois a filha do Pai Celeste, a Mãe do Divino Filho, a Esposa do Espirito Septiforme. Vós que tudo podeis junto à Santíssima Trindade, deveis impetrar-nos esta graça, que nos é tão necessária, contanto que não sirva de obstáculo á nossa salvação eterna. (Expõe-se novamente a graça desejada). Nós vos rogamos, Pelo coração de vosso adorável Jesus, pelos nove meses em que trouxeste em vosso seio, pelos méritos do seu Nome Santíssimo, pelo seu precioso Sangue. Peçamos, enfim, pelo Vosso Dulcíssimo Coração, pelo Vosso Nome Glorioso, ó Maria que sois a Estrela do Mar, a Senhora Poderosa, a Porta do Céu, a Mãe de Todas as Graças. Em vós confio, de vós tudo espero de bom. Vós nos haveis de salvar! Amém. Salve Rainha... Tornai-nos digno de vos louvar, ó Virgem Puríssima! Daí-nos força contra vossos inimigos! Rogai por nós, Rainha do Sacratíssimo rosário! Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos - Ó Deus, cujo Filho Unigênito, por sua vida, morte e ressurreição nos mereceu a graça da salvaççao eterna, concedei, nós vo-lo suplicamos, que meditando estes Mistérios do Sacratíssimo Rosário da Bem Aventurada Virgem Maria, imitemos o que contem se obtenhamos o que prometem. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. (E acrescenta-se uma “Ave-Maria” pelo advogado Bartolo Longo).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mesmo morto, o Padre Pio cura os tumores


O sr. José Scatinga, um dos idealizadores da Casa da Criança " Pe. Pio", em Acqua Dei Corsari, Palermo, depois da morte do Padre Pio, em outubro de 1968 sofreu a extirpação de um tumor maligno, localizado no interior do joelho esquerdo. A segunda intervenção foi realizada em Palermo pelo prof. Di Giacomo e Cosentino. A massa carnuda arrancada tinha o volume de um limão, e além disso apresentava ramificações e estava junto a outros nódulos de dimensões reduzidas. O exame histológico, feito no Instituto de Anatomia Patológica do Prof. Graxi, mostrou-se fatal: "metástase linfoglandular de melanoma (cor escura)". "Nesta altura - escreve a mulher - o meu marido foi mandado embora da clínica, ainda antes que os pontos da sutura tivessem cicatrizado. Os médicos haviam aconselhado a levarem-no para casa, a passar aí os últimos dias. Enfim, deduziam que a metástese alastrasse em todo o corpo". "Desde 1949 sou filha espiritual do Pe. Pio - continua a sra. Sara - Perante um veredito assim terrível, não me restava senão fazer apelo a toda a minha fé, suplicar, recorrer, impetrar do Padre Pio que arrancasse, à viva força, das mãos da Virgem das Graças o Milagre. Com o coração despedaçado, mas cheio de confiança, levei o meu marido a San Giovanni Rotondo, em 8 de novembro de 1968 e recolhia-o na Casa do Alívio. O prof. De Luca repetiu-me que o diagnóstico não deixava esperanças: Nós o assistiremos, mas somente para o iludirmos e lhe darmos um pouco de conforto. Degosta-me ser assim cruel, mas devo falar claramente. E acrescentou que tanto o tumor principal, extirpado em 1966, como a metástase em 1968, não se lhes deveria ter tocado. O fato de os haver tirado, ainda ante de lhes descobrir a natureza, não havia senão acelerar o fim". Entretanto, porém, a sra. Sara mantinha-se ativa no plano da Fé. Pedia orações a todos. Antes de tudo, às suas 150 crianças da "Casa da Criança" de que era diretora, ao Grupo de Oração, às enfermeiras, às Irmãs da Clínica do Padre Pio, aos Padres do Convento. Dividia os dias da estadia entre a crípta do Padre Pio e o travesseiro do marido. "O fato mais belo - continua - foi ter obtido uma relíquia, um lenço que tinha enxugado o sangue do lado do Padre Pio. Enchi-me de esperança, mostrei-o ao marido e coloquei-o sobre a zona dolorosa". "Entretanto, o prof. De Luca, que os seguia clinicamente, tinha iniciado radiografias e análises. E em 13 de novembro de 68 chamou-me a sua sala e disse-me: Senhora, nem pelas radiografias, nem pelas análises se encontrou nada". Então eu: "Mas então o Pe. Pio fez a graça!" No mesmo dia, José Scatigna teve alta.´ À distância dos anos, se é revelado que a sua cura persiste de modo que ele todos os dias esta presente no seu trabalho, no seu "jardim" de laranjas e limões, porque força, robustez e vitalidade não lhe faltam para chegar a morrer não do tumor, mas de velhice e quando Deus quiser.

Programa de Oração

Este é o mais alto apostolado que uma alma podera exercitar na Igreja de Deus. Este é o programa traçado pelo Padre Pio aos gupos de oração, em seguida a uma das suas visões celestes.(Epist.II, p.70 nº5) "Aquilo que falta hoje à Humanidade é a oração - disse-me muitas vezes o Padre Pio - Filho, reza e faz rezar". 1) "Uma vida verdadeiramente cristã". 2) "A oração incessante , para que: -venha o reino de Deus, -seja santificado o seu nome, -não nos deixe cair em tentação, -nos livre do mal." 3)" a oração: -pelos pérfidos; -pelos tíbios; -pelos fervorosos; -dum modo especialíssimo, pelo Sumo Pontífice; -por todas as necessidades espirituais e temporais da Igreja, Nossa Mãe terníssima; -por aqueles que trabalham nas Missões, uma oração especial." 4)"oferecerem-se a si mesmos inteira e continuamente ao Senhor por estas finalidades." 5)"consagrarem-se a si mesmos, e quantas mais almas possam) a estes fins."

http://br.youtube.com/watch?v=_5leNLwGppg


Ficai Comigo SENHOR !!!


Ficai comigo Senhor... Ficai comigo Senhor, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono. Ficai comigo Senhor, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes. Ficai comigo Senhor, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas. Ficai comigo Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor. Ficai comigo Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade. Ficai comigo Senhor, para que ouça a Vossa voz e Vos siga. Ficai comigo Senhor, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia. Ficai comigo Senhor, se quereis que Vos seja fiel. Ficai comigo Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor. Ficai comigo Senhor, pois é tarde e o dia declina... isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio. Ficai, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração. Ficai comigo Senhor, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor. Ficai comigo Senhor, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! sim, vo-lo peço. Ficai comigo Senhor, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Santo Padre Pio de Pietrelcina

O Anzol Trabalha

Certo visitante, vindo por curiosidade São Giovanni Rotondo, tenta esconder-se por detrás de um grupo de homens, reunidos na sacristia. Mal entrou, o Padre Pio logo o descobriu. _Genovês, interpela-o por cima de todas as cabeças, tens a cara suja! A dois passos do mar, não sabes lavar-te? É fácil imaginar a consternação do homem. Naturalmente todos os olhares converegeram sobre ele. O Padre Pio não larga a presa: -A tua barca é sólida, mas não vai ninguém ao leme. Bem entendido, o incidente acaba no confessionário. * -Padre, não creio em Deus! -Mas Deus, meu filho, crê em ti. Tentai não perder pé no abismo revelado por estas palavras! * _Padre, pequei tanto, tanto, que perdi a esperança! -Meu filho, Deus persegue sem descanso as almas obstinadas; pagou demasiado caro por ti para agora te abandonar.

Aos Intelectuais


O Padre Pio sabe falar aos intelectuais; os filósofos modernos não lhe metem medo! Num monge, tão humilde, eis um aspecto pouco banal. Muitas vezes no confessionário afronta objeções, tira obstáculos, liquida controvérsias. Os seus carismas não são contrários à inteligência. Longe de ser feudo de devotos, como queriam fazer-nos acreditar, São Giovanni Rotondo vê afluir de todos os lados, universitários, artistas, escritores, filósofos, intelectuais, ávidos de conhecerem as coisas da fé. Um deles, Feruccio Caponetti, materialista militante, distintíssimo, escreveu: "No monte Gargano encontrei um Mestre. Acolheu-me com alegria, escutou com um sorriso as minhas dúvidas e dificuldades; depois, em palavras muito simples, mas orientadas por insondável profundidade de pensamento, demoliu uma a uma todas as objeções que me formigavam a cabeça , eliminou um a um todos os meus argumentos, pôs-me a alma bem nua, e, mostrando-me os ensinamentos do Senhor, abriu-me os olhos do espírito. Vi a luz. Tocou-me o coração, e pude dizer: EU CREIO". Estas poucas linhas, cheias de emoção, mostram maravilhosamente a passagem para a luz no drama do descrente. O Padre Pio não evita as dificuldades com habilidades carismáticas. Se, por fim, faz entender ao intelectual revoltado que lê na sua consciência, é com admirável paciência e extrema cortesia que examina de frente os pobres obstáculos que lhe bloqueiam a inteligência. Se não fosse assim, seria ele recebido, como é, nos meios intelectuais? Foi a um universitário, contudo, que disse um dia: "Nos livros procuramos Deus. Na oração encontramo-lo".

Todos os lados

Uma boa mulher teve o marido gravemente enfermo. Correu depressa ao convento, mas como conseguiria chegar até junto do Padre Pio? Para vê-lo no confessionário seria preciso esperar pela vez, o que significaria uma demora de três dias, pelo menos. Durante a missa, a pobrezinha agitou-se, mudou de lugar, passou da direita para a esquerda, da esquerda para a direita e confiou em lágrimas a sua desgraça à Nossa Senhora das Graças, por intermédio do seu fiel servidor. Durante as confissões repetiu o mesmo manejo. Enfim - o que a mulher pediu, Deus concedeu - conseguiu introduzir-se no famoso corredor, onde se podia avistar o Padre Pio. Olhou-a com ar de irritado: "Mulher de pouca fé, quando acabarás de me quebrar a cabeça e importunar os ouvidos? Julgas que sou surdo? Disseste-me cinco vezes, à direita, à esquerda, adiante, atrás...Compreendi muito bem...". Depois, com um belo sorriso: "Vai depressa para casa. Tudo está bem". Com efeito, o marido estava curado.

http://br.youtube.com/watch?v=n9CHcS0RYRk


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

VOZES


Parece as vezes, disse-me um de seus filhos, que o Padre Pio está sempre a escutar vozes que o chamam. Algumas pessoas que visitaram São Giovanni Rotondo falavam uma noite do Padre Pio. Com toda a ingenidade, recapitulavam quais as graças que iam pedir-lhe e encarregavam os anjos da guarda de lhes enumerar o mais depressa possível. No dia seguinte, depois da missa, o Padre Pio interpelou-os claramente: "Marotos, até durante a noite não me deixam tranquilos!". O sorriso desmentia as palavras. Compreenderam como tinham sido atendidos.

CASA do ALÍVIO do SOFRIMENTO


O braço direito do Padre Pio na construção da sua Casa, foi o Doutor Guilherme Sanguinetti, um convertido que mereceria um monumento, pela sua Fé. Seguiu cegamente o Padre Pio no caminho da construção, levado adiante sem um plano financeiro, sem técnicos, sem experientes, sem burocracia. A única garantia, em tudo: O Padre Pio. Quando sair uma história da Casa do alívio do Sofrimento, teremos uma "história pálida" entre as mãos, de traçado divino. Um episódio: Um dia, a esposa do Doutor Sanguinetti, D.Emília, ainda viva, preocupada com uma ocorrência difícil, na Confissão disse ao Padre: "-Meu Padre, eu não gostaria que o meu marido acabasse na cadeia, estando assim as coisas...". "Não penses nisso, minha filha, porque a Casa Alívio do Sofrimento está por conta do Senhor, nas suas próprias mãos. É obra de Deus e continuará pelos séculos. AÍ DE QUEM LHE TOCAR...", e a conversa continuou, insistindo no tema. Obra Divina, Obra Nova, Obra Secular, para a nova medicina. O Padre Pio continua: "Esta obra, que vós vedes hoje, está no início da sua vida..."Portanto, é obra profética, projetada no futuro, a sua missão é secular. Hoje vive a sua fase de semente, de raiz... Hoje, a Casa do Alívio do Sofriemento é conduzida pela Igreja e presidida por um Delegado Pontifício. E isto por expressa vontade testamentária do Padre, com data ainda de 1957. Na primeira década de setembro de 1957, um dos benfeitores, que com as suas ofertas de todo o mundo construíram a Obra, o Com. Teodoro Bussolini, de Bolonha, ouviu ao Padre confidenciar-lhe, depois da Confissão: "olha que eu fiz testamento, deixando tudo à Igreja, porque eu sou filho da Igreja. E faltando eu, a minha Mãe deverá responder por todas as ofertas, mesmo dum centavo, que as almas de todo o mundo dão para a Obra Casa do Alívio do Sofrimento. Isto eu o fiz por um sagrado dever e para evitar qualquer interferência".

A GRANDE PROFECIA


O Padre Pio, original em confessar, em celebrar, nos estigmas, nos prodígios, não poderia deixar de ser original também no conceber a sua Casa Alívio, o seu hospital. O Padre Pio era um "experimentado" da dor humana: a sua concepção, de fato, estava ligada ao pecado, a Deus, aos estigmas, às suas doenças místicas, à sua vida de expiação e de correndenção. A sua ótica sobre o doente dava-lhe uma idéia pessoal, nova, a encarnar numa nova medicina e numa nova metodologia hospitalar. O Padre Pio concebeu um hospital para dar vida a esta nova corrente da medicina: uma síntese terapêutica, levada por diante pela santidade do enfermo alma-corpo. Tudo isto está só nos inícios, mas em movimento. Avança, e avançará sempre. "Atualmente - escreveu e disse o Padre Pio - a Casa Alívio é uma semente...mas torna-se-à cidade hospitalar, tecnicamente adequada às mais avançadas exigências clínicas". Torna-se-á lugar de oração e de ciência, onde o gênero humano se encontre em Cristo Crucificado, como um só rebenho sob um só pastor". E volta a insistir na ligação, na relação ideal entre a sua Casa Alívio e a Humanidade sofredora: "Uma etapa do caminho a percorrer está terminada. Não retardaremos o passo, solícitos à chamada de Deus: eu, em incessante oração...com o desejo abrasador de apertar ao coração toda a Humanidade dolorida, para apresentar à Misericórdia do Pai Celeste...". O Padre insiste ainda neste fundamento teológico da ciência médica, nas suas palavras aos grandes clínicos da sociedade mundial de cardiologia, vindos da Argentina, U.S.A., Paris, Londres, Estocolmo, Roma, etc..., presentes na inauguração da Casa: "Vós tendes a missão de curar o doente: mas se ao leito do doente não levais o amor, não creio que os medicamentos valham muito. Eu tenho experimentado isto...Levai Deus aos doentes: valerá mais do que qualquer outro tratamento...".

Incêndio de AMOR

Padre Pio, quem és tu? A pergunta foi-lhe posta várias vezes e, respondendo a esta interrogação, disse que era "FOGO DEVORADOR".
Frequentemente, ele, nas suas cartas, leva a conversa com o confessor para os fenômenos que o seu amor a Deus determina nele: define-se Ferido de amor;Enfermo de amor; Crucificado de amor; Incendiado de amor; e acentua que a "sua vida é constantemente queimada pelo amor". E este fogo acabará por consumar todas as suas entranhas na morte do amor. Em 1953, sob a pressão duma alma querida, deixo-nos estas regras no seu 50º aniversário de Vestição religiosa:

Cinquenta anos de vida religiosa Cinquenta anos pregado na cruz Cinquenta anos de fogo devorador Por ti, Senhor, e pelos teus remidos. Que outra coisa deseja a minha alma Senão conduzir todos a Ti E esperar pacientemente Que este fogo devorador Queime todas as minhas entranhas No "cupido dissolvi" Para estar completamente em Ti? Acontecia que a violência do seu amor a Deus se manifestava mesmo sob a forma de fogo que escalda e queima. Estas manifestações são frequentes na vida dos Santos. Padre Pio para ter alívio pedia gelo. Era por isto que a sua temperatura atingia os vértices dos 48º centígrados.

Os ÊXTASES


Quando rezamos, a nossa alma entra em contato com Deus, com o pensamento.Avançando no caminho da oração, empenha-se também o coração e depois todo resto do nosso ser. E, subindo-se, atinge-se um estado de união com Deus tão intenso, que o pobre corpo não pode resistir e cai no êxtase, que deriva da sua fraqueza. Ao contrário, prosseguindo no caminho da união com Deus, a alma entra em familiaridade com estas comunicações Divinas em que o corpo cai em desmaio extático. Eis o Padre Pio, que diante dos nossos olhares, todas as manhãs, durante a Missa, vivia repetidamente os seus êxtases, sem perturbações exteriores ou visíveis do seu corpo, enquanto o seu rosto se tornava radioso, fixo mum outro mundo. Os êxtases sobrenaturais entram na sua vida espiritual rápida e frequentemente,como se depreende dos testemunhos dos seus diretores espirituais, em cinco anos. Eis portanto os fenômenos encontrados no Padre Pio: morte do egoismo, a glória de Deus sua única preocupação;um grande desejo de padecer; gozo nas perseguições; zelo ardente pela salvação das almas; desapego de tudo quanto é terreno; paz e tranquilidade impertubável; perfeição nos êxtases, sem desmaio. Interessa saber que o Padre Pio advertia que todos somos chamados a estes caminhos e só a nossa malícia o impede: "O Pai celeste quereria descobrir os seus segredos (como faz com os Santos)e é constrangido a não fazer, tornando-se nós incapazes só por nossa malícia". (epistolário II, carta 29)

Os Homens te chamariam DEUSA



O Confessor, Padre Agostinho, escreve que o Padre Pio teve "visões celestes", aparições de Nossa Senhora" desde os tempos da sua infância, quando contava apenas 5 anos. A vocação ao estado religioso deste "filho de Nossa Senhora do Livramento" é um drama divino e humano, no qual Nossa Senhora é personagem de primeiro plano. Narra o padre, escrevendo sobre sua vocação. Na última noite que passou com os seus, vê "Jesus e sua Mãe, que em toda a sua Majestade estiveram a encorajá-lo e a assegurar-lhe a sua predileção". Quem pode medir o afeto desta Mãe Celeste para com o filho? Fala-nos Dela numa carta ao seu confessor: "Pobre Mãezinha, quanto bem me quer. Verifiquei-o ao despontar deste mês de maio. Com quanto cuidado me acomponhou ao altar esta manhã. Pareceu-me que Ela não tivesse outra coisa a pensar, senão só em mim, em encher-me o coração todo de santos afetos. Um fogo misterioso senti na parte do meu coração, que não pude compreender. Sentia necessidade de aplicar-lhe gelo, para apagar aquele fogo que me ia consumindo. Quereria ter uma voz tão forte que convidasse os pecadores de todo o mundo a amarem Nossa Senhora". O Padre Agostinho, seu confessor, muitas vezes vigiava e tomava notas sobre o seu filho espiritual, de modo que assim nos chegou seu relatorio sobre os êxtases do Padre Pio, aos quais ele assistiu em Vinafro. São páginas de melodias divinas. Surpreendente a confiança, a desenvoltura nas comunicações com Nossa Senhora. Foi mesmo num destes êxtases, que o Padre, arrebatou pela sua "belísssima beleza", a fita "toda deificada" e exclama: "Ah, Mãe bela, és bela, se não tivéssemos fé,os homens te chamariam Deusa...Os vossos olhos são mais esplendorosos do que o sol...és bela, disso me glorio, amo-te". As suas cartas ao confessor contêm passagens sobre Nossa Senhora que, se as uníssimos, fariam um tecido de um mosaico artisticamente divino. Mas isto não basta, ele nos deixou uma meditação, que é toda ela uma contemplação sobre a Imaculada, que é necessário ler. Define-a: "Insuperável obra prima...obra criadora...obra mais perfeita saída das mãos do Criador... por Ela a humanidade teve graça; depois de Deus, por graça é Ela a mais perfeita". O fato mais maravilhoso da vida deste devoto de Maria é, sem dúvida, a sua estigmatização, que brotou naquele longínqüo 20 de setembro de 1918, enquanto estava na presença de uma única testemunha, a Nossa Senhora da Igrejinhade Santa Maria das Graças.

Os PERFUMES

























É uma coisa estranha, mas real: o sangue do Padre Pio, que brotava constantemente, molhando as luvas, as meias, lenços, toalhas do Altar, roupas interior, o hábito religioso, era sangue que exalava perfume. Possuia um perfume fino e delicado, que muitos_e são milhões as pessoas_ o notaram repetidas vezes e distintamente. A verdade do fato é indiscutível pela observação de quantos dele se aproximavam, e, por outro lado, é igualmente seguro que o Padre Pio jamais usou perfumes. E além disso, tal perfume sentia-se à distândia, longe dele, e ainda agora depois de sua morte. É curioso saber o que a este respeito diz a ciência, a medicina, a química, a psicologia. Um elemento seguro é este: o sangue é, entre os tecidos orgânicos, aquele que mais rapidamente entra em decomposição, cheirando de maneira nauseante.

A HIPERTERMIA



Durante longo tempo, diversos médicos e hospitais verificaram no Padre Pio temperaturas que subiam até aos 48º. O Padre Pio, na sua história, tem um capítulo muito interessante, com cem dias de vida militar. Durante a guerra de 1915-1918, havia sido mobilizado e destinado a fazer parte do pessoal de saúde, numa seção do hospital principal de Trindade, em Nápoles. Mas devido às suas condições, bem depressa o passaram para a categoria dos doentes recuperados. Feitas sobre ele averiguações clínicas, medindo-lhe a temperatura, todas as vezes que lhe aplicavam o termômetro, a coluna do mercúrio subia com tal rapidez e violência, que fazia romper o tubo de cristal com o mercúrio. Quando foi licenciado, no convento, em numerosas ocasiões, observaram-lhe a temperatura, com o termômetro dos banhos, que marcava 48º e 48,5º. Também referem ainda os relatórios médicos: as conclusões mais recentes, a indagação mais profunda das temperaturas humanas, definem como agônicas ou pré-agônicas as temperaturas, quando sobem a 42º, as vezes a 43º e 44º, como expressão de catástrofe mortal. Nisto concordam todos os autores que se dedicam a este campo de estudo. No Padre Pio, as hipertermias naqueles cumes, repetiram-se em numerosas circunstâncias, verificadas, controladas, documentadas, e não só deram lugar à catástrofe, mas também não geraram, no seu organismo, nenhum fato secundário e, logo em seguida o viram regressar, sereno e tranquilo, à sua vida de oração e de apostolado.

TODOS no PARAÍSO

"Se me fosse possível, gostaria de obter apenas uma coisa do Senhor: que todos 'alcancem o Céu' ". quero obter esta graça : "Senhor, não me deixe entrar no Céu sem que o último dos meus filhos espirituais, a última pessoa que buscou minha cura sacerdotal não entre antes que eu no Céu, se possível". Este foi também o desejo seu e do seu pai Francisco de Assis.Esta é a maior essência do amor. Porém nos recomendou uma vida de profunda oração, contrição e volta para Deus, não somente para nos salvar, mas para salvar os outros.

Os GRUPOS de ORAÇÃO

Em 1939, na Segunda Guerra Mundial, o Papa Pio XII escreve sua primeira encíclica Summi Pontificatus pedindo que os fiéis rezassem sem cessar. Dizia o Santo Padre: "A oração é a chave que nos liga direto com Deus; é a arma da vitória da luta em favor do bem". "Deitemos mãos ao trabalho, arregacemos as mangas, sejamos nós os primeiros a responder a esse apelo lançado pelo Santo Padre" Em pouco tempo os grupos de oração se espalharam por toda a Itália. Em agosto 1950 se estenderam a todo mundo. "É tempo de nos unir, é tempo de cerrar fileiras, criando uma verdadeira unidade de intenções e de ação." Também no Vaticano havia um grupo de oração que se reunia junto ao túmulo de São Pio X. E logo os grupos se estenderam por todos os países, vivendo as palavras do evangelho: "Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou no meio deles"(mt 18,2).

Meditação sobre a HUMILDADE



Quanto mais graças e os favores de Jesus crescem na nossa alma, tanto mais devemos nos humilhar, tendo sempre a humildade da nossa Mãe Celeste, que no momento da anunciação, como mãe Deus se declarou serva de Deus. Nas coisas boas e nas difíceis que vieram humilhar-te sempre sob a forte mão de Deus, aceitando com humildade e paciência todas as tribulações que o senhor Deus nos envia para, sempre rendendo ao senhor grande aceitação, ser digno da pátria celeste.

QUERO VIVER e MORRER na IGREJA

O santo padre Pio de Pietrelcina teve grande amor pela Igreja. O pobre do Gargano que o mundo todo admirou, cujo silêncio de grande interiorização unia-se à Igreja, foi fiel e completamente disponível de Jesus, por todos os que o buscavam no confessionário. Ensinou-nos a amar muito também ao Papa rezando por seu pontificado, porque ele é o vigário de Cristo entre nós. A Igreja é mãe dos cristãos, por isso nos convidou a ser filhos obedientes da Santa Mãe Igreja e a amá-la.Também ele pôde experimentar que a Igreja o amava. Dois dias antes de morrer recebeu um peregrino que pediu ao Papa Paulo VI: "Santidade, vou ao Gargano; são cinqüenta anos de estigmas em Padre Pio, posso levar sua bênção?" O Papa respondeu: "Com todo o coração, com toda a alegria, com todo o afeto".

Os ANJOS da GUARDA II



Certa vez levaram-lhe um cego querendo que Padre Pio rezasse para ele não cair mais. O Padre então disse:"De agora em diante não levará mais tombo nem tropeçará. Receberá mais dois anjos da guarda para sua proteção. Continuou:" Sabe, filho, os anjos são ligeiros, perfeitos e prontos para qualquer necessidade". Disse ainda: "Sabe que quando sinto muitas dores na celebração do Sacrifício da Missa e quase não consigo virar a folha do missal, são os anjos que me ajudam". Outra vez um casal de professores percebeu que um de seus filhos estava com febre. Deu-lhe remédios caseiros mas não conseguiu acabar com a febre. Era quase meia noite. Então o marido pediu à esposa que ficasse com os filhos e foi para outro quarto dormir. Antes de dormir se lembrou de que tinha lido nos livros de Padre Pio que podia enviar seu anjo da guarda pedindo-lhe a cura do filho; assim o fez e adormeceu. Às 3h da manhã acordou, foi ao quarto onde estava o filho e verificou que estava bem. Acordou a esposa e contou-lhe o que fizera verificando que ela também tinha feito o mesmo. Resolveu ir pessoalmente agradecê-lo. Ao ver o professor, disse o Padre Pio a sorrir: "Vocês não me deixam em paz nem durante a noite".

Padre Pio e os ANJOS da GUARDA



Padre Pio tinha grande devoção pelos Santos e em particular pelo arcanjo São Miguel. Deixou escrito que via seu anjo da guarda e o das outras pessoas. Disse ele: "Como é consolador saber que perto de nós está um espírito que, desde o berço até o túmulo, nunca nos deixa um instante, nem sequer quando nos atrevemos a pecar". Falava do anjo da guarda como de pessoas vivas, amigas. Sentia uma grande proximidade e entregava-se confiantemente aos seus cuidados. Quando alguns de seus filhos espirituais e outras pessoas precisavam enviar mensagens com urgência e era difícil chegar junto ao Padre Pio, faziam o que este dizia: "Manda-me o teu anjo da guarda com mensagem". Os anjos eram visíveis para Padre Pio e por meio deles enviava as respostas de que seus filhos precisavam. Quando iam se encontrar com Padre Pio, antes de estar com ele as pessoas pediam aos seus anjos da guarda que não se esquecessem de nada. No mesmo instante em que iam relatando a seus anjos as intenções, Padre Pio as recebia.

SALVAÇÃO das ALMAS


Padre Pio suportou tudo pela salvação das almas. Era o primeiro a levantar-se às 3h30 e o último a sair da igreja. Atendia em confissão até tarde da noite e continuava em oração pelos casos mais difíceis e dolorosos. Por cinqüenta anos trouxe em seu corpo as chagas visíveis de Cristo. Caminhava com dificuldade em virtude das muitas dores decorrentes das chagas nos pés. Dizia :"Se ao menos quisessem aproveitar as graças pelas minhas dores, se soubessem o preço que pago para resgatar tantas almas".

O IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Ensinava que Maria era o elo que nos leva a Jesus. No rosário percorremos com ela o mistério da nossa salvação. O amor à mãe de Deus o fez ser um grande apóstolo e convidar os pecadores de todo oo mundo a amar Maria. "Ame Nossa Senhora! Que Maria guie seus passos, que ela cuide de seu coração, que seja Maria a estrela a iluminar seus caminhos e que os leve para mais perto de filho Jesus. reze sempre o rosário". Padre Pio trazia o rosário sempre nas mãos e o rezava ao caminhar nos corredores, ao subir e descer escadas, ao sair do confessionário, etc. Ame Nossa Senhora, faça com que ela o ame rezando bem o rosário. O demônio não gosta quando fazemos esta oração. Pois, por meio desta oração Maria triunfa, porque ela nos ensinou a rezar como Jesus nos ensinou o Pai-nosso. Pediu também que rezássemos oo Angelus às 6h, às 12h e às 18h. É uma oração simples e que muito agrada Maria.
http://br.youtube.com/watch?v=QYBOH_5TTsU

A EUCARISTIA II



Em 1947, pouco depois de ser ordenado sacerdote, o Papa João Paulo II participou da missa de Padre Pio e sempre repetia: Aquela missa, aquela missa". Conta-se que, referindo-se a João Paulo, Padre Pio tinha profetizado :"Aquele jovem sacerdote será papa um dia". Os sacerdotes que participavam da missa com Padre Pio passavam por uma profunda reflexão e a partir daí não celebravam mais como antes o Santo Sacrifício. Padre Pio dizia a cada pessoa e aos seus irmãos sacerdotes: "As almas! As almas! Se soubessem o preço que custam". E concluia: "Por coisa nenhuma do mundo, esqueçam a comunhão diária! A Eucarsitia é o que mais necessitamos todos os dias". Era exigente a respeito da Eucaristia e repreendia a todos que não se comportavam bem nas missas e que faziam rápidas visitas ao tabernáculo.

A EUCARISTIA

"Cada Santa Missa, participada com devoção, produz em nossas almas efeitos maravilhosos, abundantes graças espirituais e materiais que, nós mesmos, não sabemos...É mais fácil que exista a terra sem o sol que o Santo Sacrifício". Para Padre Pio, cada missa era única. Era como a primeira, sempre que se colocava no altar. Às vezes, chorava no altar por não se sentir digno de celebrar o Santo Sacrifício. Desde a madrugada, os fiéis vindos de cidades da Itália e de outros países se alglomeravam, cantando e rezando até as 2h30, quando era aberta a porta da igreja. Às 5h começava a Santa Missa. Os participantes percebiam pelo semblante do padre por quantos sofrimentos passava a cada passo da missa. Vivia o estigmatizado a cada Eucaristia o mistério da paixão de Cristo. Então alguns fiéis diziam: "Agora creio!". Padre Pio vivia para a missa. A Eucaristia era sua força e o alimento para seu trabalho de salvação dos pecadores. Sua missa chamava a atenção de todos os que dela participavam e os convidava a mudar de vida. Mesmo os que iam por curiosidade ou apenas acompanhando alguém, saíam diferentes e eram os primeiros a correr para estar com Padre Pio e se confessar.

http://br.youtube.com/watch?v=6bYJb056jtk


A CRUZ



De 1918 a 1968, ano da sua morte, os estigmas o fizeram sofrer muito. Tudo suportava pela salvação das almas. Unia suas dores às de Jesus na cruz, por amor. Sofreu insultos, calúnias, foi investigado, até proibido de celebrar missas para os fiéis. Os médicos realizaram exames em suas chagas e disseram que se tratava de algo sobrenatural. Padre Pio poderia dizer como o apóstolo São Paulo: "Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim". Buscava no apostolado da Cruz de Nosso Senhor toda a força e a sabedoria para viver a sua missão. Compreendeu desde o início o seu caminho de Cruz e o aceitou imediatamente como vontade de Deus. Por amor, levou sua cruz ao longo da vida. Suportou com serenidade o sofrimento causado pelas chagas. respondeu com silêncio às afrontas que lhe faziam, recorrendo à mortificação e a longas horas de oração.

http://br.youtube.com/watch?v=kJlVxjoj_PI


Quero CONFESSAR Padre


Havia trinta e cinco anos que certo homem não entrava numa igreja. Dizia que não queria saber sobre Deus, nem sobre a Virgem, nem sobre os Santos. Alguém lhe disse para ir a San Giovanni Rotondo e ele contestou dizendo que Padre Pio não seria capaz de mudá-lo. Contudo, essa idéia ficou em sua mente e, depois de alguns conflitos, resolveu ir. Chegando lá, encontrou muita gente, acomodações precárias... Passou a noite pensando em seus pecados. Às duas horas da madrugada, muitos despertadores tocaram. O homem levantou-se blasfemando, foi para a igreja e esperou como todas as pessoas. Entretanto, algo de diferente se passava em seu interior. Como ele diz: "Participei da missa de Padre Pio! Que missa!". Depois disso, ele seguiu os homens que iam para a sacristia. Padre Pio foi ao seu encontro e perguntou-lhe: "Sente na sua cabeça a mão de Deus?". Ele respondeu afirmativamente e pediu: "Quero me confessar, padre!". Ao ajoelhar-se, sua cabeça ficou vazia; não conseguia se lembrar de seus pecados. O padre esperou um pouco e disse-lhe: "Ânimo, meu filho! Você já me falou tudo durante a missa!". E o padre lhe contou todos os pecados que o homem havia cometido e este confirmo-os. "Agora - diz o homem - me sinto como um menino.Estou muito feliz!"

Eu o vejo MORTO


Um dia, um comerciante da cidade de Pisa chegou a San Giovanni Rotondo para pedir ao Padre Pio que rezasse pela cura de sua filha que estava muito doente. Padre Pio olhou-o e disse: "Eu o vejo muito mais doente do que sua filha.Eu o vejo morto!". -Que diz, padre? Eu estou muito bem! -Miserável! Gritou Padre Pio. Infeliz! Como pode estar bem com tantos pecados em sua consciência? Vejo pelo menos uns trinta e dois! O homem ficou muito surpreso e se ajoelhou para se confessar. Quando terminou, ele dizia a todos: -Ele sabia tudo o que se passava comigo e me disse tudo.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O CONFESSOR II








Ao aproximar-se, no momento da confissão, se essa pessoa se calasse, Padre Pio relatava todos os seus pecados. Outras vezes o penitente escondia o pecado mais grave, então ele interrogava:"Que falta dizer-me?" Todos os que o procuravam no confessionário saíam de alma nova, recebiam o abraço do pai misericordioso e diziam: "A misericórdia de Deus não conhece limites". Animava a todos, ao receberem a absolvição, a converterem outros. Porque o senhor fez com que tivesse a visão do inferno, ele insistia com todos na mudança total de vida. Padre Pio se alegrava ao receber um penitente totalmente contrito e arrependido de seus pecados, era o abraço do Pai ao filho pródigo.

O CONFESSOR
























Muitas pessoas que se confessavam com Pe.Pio sentiam que ele via a alma descoberta. Cada penitente era tratado de maneira especial. A uns, mesmo se grandes pecadores, mas buscando uma total radicalidade na mudança de sua alma, recebia-os de braços abertos e tratava-os com grande carinho. A outros, quando entravam na fila do confessionário por curiosidade ou não querendo mudar de vida, Pe.Pio tratava com severidade e muitas vezes pedia que voltassem noutro dia. Um sacerdote acompanhando o fato perguntou: "Não tem medo de que ela não volte?" "Não", respondeu ele, pois sabia que ela retornaria e também porque intercedia por ela. Curiosos que iam participar da missa eram observados pelo olhar penetrante de Padre Pio. Ao término da Santa Missa, corriam para a fila do confessionário. São Pio foi um confessor por excelência, chegando a passar dezoito horas no confessionário. Era incansável, tudo fazia por amor. Foi um bom pastor que tratava cada alma que vinha ao seu encontro com o olhar de Cristo. Durante a Santa Missa, seu olhar muitas vezes ia ao encontro de uma pessoa e lia sua alma.

Bilocação II
























Também aconteceu que certo padre de uma cidade do Uruguai, estando com Padre Pio, disse-lhe desejar permanecer ali, juntamente com ele. Como Padre Pio não consentisse, ele voltou para sua diocese; mas não foi embora sem que Padre Pio lhe prometesse ir visitá-lo na hora de sua morte. O padre do Uruguai falava bastante sobre Padre Pio para seus amigos. Uma noite, em 1941, o arcebispo da cidade foi acordado por um capuchinho, pedindo que ele fosse atender o padre que estava para morrer. O arcebispo foi e, depois de atendê-lo, encontrou um papel escrito com letras trêmulas ao lado do morto: "O padre veio!". Então o aarcebispo reconheceu que o capuchinho que o havia acordado era Padre Pio.

Bilocação






















Padre Pio fazia visitas que muitos, na época, não conseguiam entender. Um de seus filhos espirituais disse que ele podia estar em toda parte e ouvir tudo. Às vezes ele estava conversando com alguém em determinado lugar, quando experimentava uma espécie de distração e se deslocava para outro lugar, outro país, sem contudo deixar de estar onde estava inicialmente. Um fato de singular beleza foi o da beatificação de Teresa do Menino Jesus em 19 de abril de 1923. Padre Orione (hoje beato Luiz Orione) estava na Basílica de São Pedro onde acontecia a cerimônia de beatificação e viu o padre capuchinho. Tempos depois, foi a San Giovanni Rotondo e, conversando com Padre Pio, constatou que este estava, no dia da beatificação, na clausura.

Os ESTIGMAS II












As chagas de seus pés e de suas mãos mediam 2 cm; eram visíveis dos dois lados. A chaga do peito media aproximadamente 7 cm de comprimento e 5 cm de largura, parecendo uma cruz virada. Médicos e estudiosos diziam que suas chagas eram sobrenaturais, pois não causavam infecção, não cicatrizavam e não aumentavam ou diminuiam de tamanho. Durante a noite ele usava luvas brancas de lã que amanheciam ensopadas.Seu peito sempre estava envolto por uma faixa. Certa vez uma senhora perguntou se suas chagas doíam: "Pensa", dizia Pe. Pio, "que as tenho de enfeite?" A mulher continuou: "Responda então como é a dor que sente com essas chagas?" "É assim: pegue um prego, atravesse-o de um lado a outro de sua mão, deixe-o e vire-o de lá para cá". Podemos então calcular o que sofria. Durante as santas missas e na quaresma, a dor vinha mais intensamente. Durante cinqüenta anos Padre Pio permaneceu com a chagas. Poderia dizer como São Paulo: "Não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim".

Os ESTIGMAS






















No dia 2 de setembro de 1915 sua mãe Josefa o chamou. Ele foi ao seu encontro e percebeu que suas mãos estavam vermelhas. Tentou esconder o que se passava e disse:"são pequenas dores". Já eram, na verdade, os estigmas(naquele momento, invisíveis). As dores foram aumentando e se estendendo ao peito, ao coração e aos pés. Escrevia ao seu diretor espiritual: "Meu coração, meus pés e minhas mãos parecem estar transpassados por uma espada". No coro da Igreja, junto a outros religiosos, Pe. Pio rezava a liturgia das horas. Ao termiinar, seus irmãos se retiraram, deixando-o recolhido em oração. Recebeu os estigmas orando enfrente a um crucifixo. Suas mãos e seus pés sangravam.Era 20 de setembro de 1918. Notavam-se, porém, dois fatos importantes: o sangue que saía de seus pés e de suas mãos era agradável perfume e não coagulava. Também de seu peito saía sangue. Toda a redondeza soube do acontecido que se espalhou rapidamente. Milhares de pessoas queriam já naquela época estar com o santo, chegar a San Giovannnni Rotondo, sua terra , para confessar-se e participar da missa.

Vida de ORAÇÃO





















Desde cedo sua aspiração de santidade foi de travar grandes batalhas entre a carne e o demônio, que já na infância lhe aparecia em sonhos em formas horríveis. Mais tarde, ao longo de sua vida, ele apareceu de maneira direta. Penitência e mortificação o acompanharam durante toda a sua vida. Certa vez sua mãe o encontrou ainda menino dormindo no chão, onde somente havia uma pequena almofada, e pensou por quantas noites ele já não teria feito aquilo. Porém Deus nunca o abandonou e lhe foram proporcionadas visões consoladoras de Jesus, Nossa Senhora e de seu Anjo da Guarda. Certa vez, após a comunhão, ele se viu num grande salão entre dois grupos de pessoas. O primeiro grupo com semblante tranqüilo e o segundo com aparência terrível.Mas ao fundo do salão apareceu Jesus que veio dar-lhe forças. Viveu os três votos evangélicos: a pobreza, a castidade e a obediência.


Padre Pio de Pietrelcina








Padre Pio


Desde pequeno, Francisco Forgione era de profunda oração. Menino calado, raríssimas vezes aceitava estar com amigos para brincar, pois eles sempre falavam blasfêmias e isso doía muito em seu coração. Nas horas de folga, sempre que podia, ia á Igreja de São Pio V para rezar. Outras vezes gostava de estar sozinho para rezar, sentado embaixo de uma árvore, num recanto da propriedade de sua família. Foi aos 5 anos que ele decidiu que queria ser franciscano. O hábito e o modo de vida de São Francisco o encantava.